Preparo para pinos intrarradiculares

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No passado, acreditava-se que os pinos reforçavam a estrutura dos dentes que haviam sofrido tratamento endodôntico, porém diversas pesquisas já confirmaram que tal reforço não ocorre. No blog de hoje abordaremos as principais indicações e contraindicações para colocação de pino de fibra de vidro.

Os pinos intraradiculares são indicados em dentes que foram tratados endodonticamente deve ser alta qualidade, para não comprometer o sucesso da futura restauração.

Alguns fatores devem ser levados em consideração:

  1. Pelo menos 3 a 4 mm de material obturador endodôntico deve permanecer na região apical 
  2. A relação de 1:1 entre a altura da coroa e o comprimento radicular do pino deve ser respeitado 
  3. O pino deve se estender ao menos metade do comprimento da raiz suportada por tecido ósseo 
  4. As paredes circundantes do canal (dentina) devem ser desgastadas ao mínimo durante o preparo para a colocação do pino, para não fragilizar ainda mais o dente 
  5. É essencial que exista, pelo menos, 1,5 a 2,5 mm de estrutura dental coronária que é conhecido como “efeito férula” como um dos fatores mais importante para o sucesso de um dente restaurado com pino intrarradicular. 

Levando em consideração todos esses fatores é de extrema importância analisar todas as etapas. Lembrando que toda essa etapa do pino é fortemente recomendada a utilização de isolamento absoluto. Para o preparo do canal radicular, que deverá ser preparado com brocas lago e gattes. Pode ser utilizado também brocas especificas que acompanha o kit de pinos intraradiculares. No momento do preparo final é fortemente recomendado a utilização dos cursores de borracha para controlar a profundidade de ação da broca.

Finalizando o preparo do canal, executaremos a prova de pino, que deve acompanhar completamente a altura desobturada e, preferencialmente, apresentar leve travamento apical. É de suma importância que o assentamento do pino seja confirmado radigraficamente.

Remodelação do pino 

Para a etapa em que consiste na modelação do pino intrarradicular com resina composta quando há uma necessidade de remodelação desse pino é inserido em um primeiro momento gel hidrossolúvel e no pino após a seleção seguimos com a etapa de descontaminação com ácido fosfórico ou álcool, adesivo no pino com ponta aplicadora e colocação de resina composta, iremos inserir o pino com a resina no interior do conduto intrarradicular e fotoativar por 10 segundos, seguimos com a etapa para retirar o pino e dar um bipe fora e um bipe dentro do conduto, caso seja necessário inserir mais resina e remodelar o conduto. 

Cimentação do pino

 A superfície do pino deve ser limpa com álcool, seca com jatos de ar e aplicado camadas de silano. O silano deve agir por 1 min. Feito isso, passa-se á execução dos procedimentos adesivos na superfície dental.

Para o dente, o ácido é inserido com a ponta aplicadora posicionada no fundo do canal radicular. O ácido é lavado com cânulas de irrigação. Após a lavagem abundante, o excesso de umidade é removido com pontas de papel absorvente, especificas para procedimentos endodônticos. Assim um adesivo é aplicado ao substrato dental, com o auxílio de micro aplicadores. Na sequência, os excessos de adesivos são removidos com as pontas de papel absorvente e os solventes são volatilizados com suaves jatos de ar. Um cimento resinoso dual é então aplicado a superfície do canal, com cânulas no próprio kit de cimentação. Antes era preconizado o uso com a rotação da broca lentulo porém pode acelerar a reação de polimerização.

Após essa etapa, seguimos com núcleo de preenchimento e preparo redefinindo termino. 

Para maiores informações acesse a nossa grade de cursos do instituto aria.

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